Um evento gratuito neste sábado (4), em Brasília, vai reunir a sociedade civil do Distrito Federal para discutir propostas de gestão para o governo local. Esta será a primeira edição de O DF que a gente quer, organizado pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico (Codese).
O encontro começa às 9h, no Museu Nacional da República, e não exige inscrição prévia. Na programação, técnicos em gestão pública e voluntários vão apresentar metas para o planejamento econômico sustentável de Brasília e Entorno, a curto, médio e longo prazo.
Ao todo, serão 18 paineis temáticos sobre mobilidade urbana, segurança pública, saúde e educação (veja detalhes abaixo). Ao fim do evento, um documento elaborado de forma coletiva vai resumir todas as propostas levantadas durante as discussões.
Em outro momento, haverá uma votação para as ideias já colocadas no papel ao longo de um ano. É possível avaliar as propostas no site do evento. A previsão é de que o texto seja entregue a todos os candidatos ao GDF a partir da próxima semana, quando começa o período eleitoral.
A proposta aos candidatos prevê um acompanhamento permanente da ação pública, executado em toda a estrutura da adminstração, principalmente nas regionais e secretarias de estado, diz a nota do Codese.
O documento com as propostas que serão apresentadas e debatidas neste sábado (4) foi elaborado ao longo dos últimos 12 meses por 240 técnicos, empresários, acadêmicos e representantes da sociedade civil organizada.
O grupo é coordenado pelo movimento Brasília de Volta ao Eixo, que agrega carreiras de servidores públicos do DF. Ao todo, foram mais de 250 reuniões, com supervisão de consultores.
Na área de Educação, uma das propostas se refere à melhoria da qualidade do ensino básico, com um esforço concentrado na formação e qualificação dos nossos professores.
No Esporte, a sugestão é que a prática seja integrada à saúde, educação e à cultura, gerando oportunidades de transformação e formação de novas gerações sadias – física e eticamente.
Já na Cultura, a principal meta é reativar o Teatro Nacional, fechado há quatro anos. As cidades satélites – palco de manifestações culturais das mais diversificadas –, não têm espaço para valorizar suas artes, diz o texto.