No Brasil, a participação das hidroelétricas na geração de energia elétrica é de 70%. As eólicas e as fotovoltaicas, alcançam 10%. As concessionárias estão sob grande pressão, em razão do aumento da demanda elétrica e à baixa diversificação da geração. Esta situação tem levado a que sejam ativadas as centrais termoelétricas, que poluem muito e geram aumento dos custos da eletricidade.
A fragilidade orçamentária, o impacto ambiental, tempo de construção e a instalação de novas linhas de transmissão, impedem que o Governo Federal e os Governos Estaduais suportem o ônus da construção de novas hidroelétricas. Porque não buscar formas alternativas para garantir a produção de energia limpa?
Para a Câmara de Energias Renováveis do Codese, Brasília pode se tornar um modelo de políticas públicas em eficiência energética e sustentabilidade. Mas, isto exige interesse e providências do governo.
Fernando Brites, gestor da CT salienta ser preciso estimular implantação de empresas de tecnologias sustentáveis; grandes centrais de geração de energia fotovoltaica nas áreas públicas e mini/micro geração nas residências, comercio e indústria; recuperação e valorização de Resíduos Sólidos Urbanos e geração de energia através da Biomassa.
Além disso, é preciso melhorar a eficiência Energética implantando LED em todas as vias públicas e ambientes internos e externos; oferecer financiamentos favoráveis para clientes de LED, painéis e equipamentos solar fotovoltaicos; e, principalmente, favorece as fábricas de equipamentos com incentivos para instalação de indústrias de LED, e equipamentos solar fotovoltaicos no DF e na RIDE.
Adotando essas providências, admite Brites, Brasília poderá se transformar em modelo de vanguarda de política pública em eficiência energética e sustentabilidade, limpa e renovável; construções de centrais fotovoltaicas para atender acrescente demanda de energia, alavancando o desenvolvimento econômico.
É preciso adequar a legislação para a instalação de sistemas de mini e microgeração distribuida em Empresas, Industrias e Residencias, permitindo a geração de sua própria energia imune a apagões, aos aumentos do custo e apagões; organizar programas de financiamento para a instalação de sistemas de mini e microgeração distribuida em Empresas, Industrias e Residencias.