BEM-VINDO AO FUTURO DE BRASÍLIA!

Brasília sonha com uma unidade do “Hospital de Amor "

Hospital do Câncer de Barretos estuda aportar no DF

20/03/2018

       Como atrair para Brasília um hospital referência na prevenção e tratamento do câncer, reconhecido internacionalmente como um dos mais respeitados, que funciona com ajuda da comunidade, e atende mais de 1,2 milhão de pessoas por ano em 10 unidades em várias cidades do país? Em busca de uma resposta que transforme o sonho em realidade, o Codese-DF (também uma organização social, sem fins lucrativos e apartidária) formou uma comissão de membros para montar uma estratégia que garanta à Fundação Pio XII – mantenedora do Hospital de Amor (Hospital do câncer de Barretos) - a aportar em Brasília e ser uma referência no atendimento a mais de 10 milhões de pessoas que vivem no Eixo Brasília, Entorno, Goiânia.
      Em reunião com Luiz Antônio Zardini, diretor da Fundação Pio XII (criada em 1967), o vice-presidente do Codese, Luiz Carlos Botelho, anunciou a formação do grupo de trabalho, com a sua participação, do presidente Paulo Muniz, dos gestores das Câmaras Técnicas Cultura e Paz – Fabíola Orlando (coordenadora), de Cidadania – Antônio Custódio Neto, e Mara Abrahão, voluntária.  O grupo, com a participação de membros da CT de Saúde, vai estudar a melhor estratégia para que o DF consiga sediar uma unidade desta instituição oncológica que conta com o trabalho de 420 médicos especializados e treinados nos mais importantes centros médicos do mundo e que atendem a 4.100 pacientes por dia; 3 800 funcionários; possuí os mais modernos aparelhos; atua em várias cidades, o que mais atende casos de câncer pelo SUS, sempre com a participação da sociedade.
            A fundação é mantida, em grande parte, com doações da sociedade por meio de comunidades, leilões ou por organizações. Tem custo mensal de 35 milhões de reais, recebendo do SUS cerca de 14 milhões. São cerca de 30 milhões de reais em donativos por ano. Barretos, capital do Rodeio, tem nos cantores rurais seus mais constantes e devotos contribuintes, dos mais antigos ou mais recentes “hits”. Fundado pelo médico e humanista Paulo Prata, instituiu como forma de angariar recursos, “os cofrinhos”- que se encontram em todos os lugares onde houve atendimento de algum morador- para as pessoas possam dar sua ajuda de qualquer valor. “Aceitamos amor em qualquer moeda”, é o lema gravado nas latinhas.
.           Além dos hospitais, a Fundação atua na prevenção do câncer, projeto que atende a uma população e 700 mil habitantes. Cada projeto conta com uma unidade fixa (para exames e diagnósticos) além de estruturas móveis para exames de ultrassom de mama, biopsia de mama e colo de útero e consultas médicas nessas especialidades. São 11 unidades móveis – carretas equipadas com mamógrafos, que realizam exames em mais de 200 municípios. Essas estruturas são mantidas, em grande parte pelas comunidades, através de doações, recursos obtidos com leilões e bingos, e, principalmente, grupos empresariais. Tem custo mensal de 25 milhões de reais, recebendo do SUS cerca de 14 milhões. O projeto conta com a ajuda da comunidade, de artistas, da iniciativa privada e participação financeira governamental. 
            O professor Raphael Luiz Haikel Junior, responsável pela área de prevenção do Hospital, em reunião com os diretores do Codese –Paulo Muniz (presidente) e Luiz Carlos Botelho (vice)- reiterou o interesse de atuar em Brasília, a princípio com uma unidade de prevenção, a melhor maneira de combater a doença. O objetivo é implantar e avaliar um programa de detecção precoce do câncer de mama e colo do útero. O programa de rastreamento caracteriza-se principalmente por levar informações sobre a disponibilidade dos exames e incentivar a população a realizá-los. Outra característica é o acompanhamento regular dos pacientes, convocando-os a cada dois anos para novos exames.

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